Aos 81 anos, Vitorino ainda tinha um grande disco à sua espera: ouçamo-lo de coração nas mãos
Cordas e metais, bombos de festa, pianos de salão, acordeões, harpas, violas revoltas, tangos e marchas, um fadinho travestido de Andaluzia, baladas e ‘foxtrots’ em tapeçarias de refinamento absoluto. E que voz. Em “Não Sei do que é que Se Trata mas não Concordo!”, Vitorino traz-nos um conjunto de canções sem tempo, com palavras de Lobo Antunes, Torga e Espanca, e melodias que se espraiam do Redondo à Andaluzia. É um álbum empolgante e comovente